Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para
guardardes a vossa própria tradição. – Jesus Cristo. [Mc 7.9]
O natal está
chegando, tudo está muito bonito e decorado, piscas-piscas bem distribuídos
pela casa e, também, em uma árvore nova que já se encontra bem ornamentada na
sala, enquanto na cozinha o peru e o pernil de porco que já foram temperados
estão prontos para ir ao forno para a tão esperada ceia de natal; um excelente
vinho já foi comprado e acrescentado à adega, e os refrigerantes já estão todos
no freezer ou na geladeira; os amigos e parentes distantes já chegaram; quem
passa pelas ruas certamente escutam os risos de alegria no interior da casa, tudo
parece mágico ou como um sonho encantado. Para completar, o natal cairá em um
domingo, certamente o culto será diferente, mais atrativo, as músicas deverão
seguir o mesmo tema, assim como o sermão que também será mágico, afinal, o
eloquente pastor escolherá uma passagem que fale da encarnação do verbo
mantendo a sincronia com quase todos os púlpitos cristãos quer sejam católicos
ou protestantes estabelecendo voluntária e despretensiosamente um lindo
ecumenismo onde todos terminarão o dia certamente mais leves e felizes levando
apenas uma nostalgia que alimenta o anseio de um natal ainda melhor no ano
seguinte.
Uau! O que
poderia haver de mais cristão do que isso? Aliás, quem poderia ser contra o
natal? Um dia que permite ou produz tantas coisas boas certamente deve ser
mantido para o bem das famílias e da sociedade, e apenas mentes doentes,
pessoas fanáticas e perturbadas seriam tolas suficiente em apontar males e
pecados nessa celebração. Não é mesmo? Alguém se arriscaria?
Então,
apesar da difícil tarefa, é possível não ser mentalmente doente e nem
perturbado em fazer frente contra a celebração do natal, principalmente quando
um dia mais nobre, mais encantador e de maior deleite é inferiorizado por
ocasião dessa celebração. Na realidade o natal é que deveria se tornar
assustador e monstruoso quando se entende que ele rouba o esplendor do único
dia que o SENHOR tornou santo. Sim, há um dia de deleite e prazer finíssimo no
SENHOR, e esse dia não é o natal.
Sabe quando
uma tradição se torna mais importante que um mandamento? Acho que você já deve
ter lido isso na Escritura, então, o natal é uma tradição que tem todo ano
roubado o brilho e se tornado mais importante do que um mandamento, para isso é
importante que você medite comigo no seguinte texto:
“Respondeu-lhes: Bem
profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo
honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me
adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o
mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. E disse-lhes ainda: Jeitosamente
rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição. ”
(Marcos 7.6-9)
O foco desse
texto é apenas mostrar como uma tradição humana acabou tomando o lugar de um
mandamento dado por Deus, eu preciso antes esclarecer que eu não pretendo
mostrar que o natal é errado de forma abrangente, isso eu já fiz em outro texto
que embora pronto, será divulgado apenas no ano que vem. Meu foco aqui é apenas
na relação do natal com o Dia do Senhor, em como a celebração natalina ofende a
Deus por rivalizar com o Santo Dia.
O texto de
Marcos 7.6-9 é um texto claramente aplicável ao nosso contexto natalino. Antes
que alguém tente fazer oposição afirmando que eu estou fora de contexto vamos
esclarecer algumas coisas.
Primeiro, ao
citar Isaias 29.13, Cristo mostra como os princípios aqui usados são aplicáveis
a todas as épocas em que as circunstâncias sejam parecidas, e não apenas
limitado ao contexto da controvérsia dEle com os fariseus, e isso se dá pelo
fato que tanto o contexto de Isaías e o de Cristo, assim como também o nosso a
essência da questão é a mesma, pessoas que estão honrando a Deus apenas com os
lábios e não de coração e que estão envolvidas com idolatria e superstição, é
sabido que o contexto de Isaías é de repreensão sobre a idolatria do povo, e no
nosso texto Cristo deixa claro que a tradição dos anciãos citada pelos fariseus
era antes de mais nada supersticiosa, por isso é aplicável a nós também, pois o
natal também é uma tradição supersticiosa inventada por homens mesmo que seja
assim como a tradição dos anciãos criada para honrar a Deus.
Segundo, no
texto de Marcos, os Fariseus estavam colocando as tradições deles acima do
mandamento, Cristo mostra um mandamento específico que eles quebravam por causa
de outra tradição. Ele cita o quinto mandamento, todavia podemos expandir o
conceito entendendo que as expressões “o mandamento de Deus” sejam mais
abrangentes referindo-se a totalidade dos mandamentos, essa perspectiva é
sustentada pelo comentarista bíblico William Hendriksen que afirma que Cristo
pode também ter usado a expressão no sentido genérico, com o singular
representando a totalidade dos mandamentos.[1] Além do mais, sabemos que tudo
que foi escrito é para salvação, uso e edificação da igreja em todas as épocas,
logo esse texto tem algo a ensinar para a igreja na presente era. A lição clara
é que uma tradição humana não instituída por Deus e nem sustentada na sua
Palavra pode se tornar imperativa para o povo de Deus, todavia é terrivelmente
pior quando ela suplanta um mandamento e se torna mais importante do que ele.
Perceba que
o texto de Marcos nos diz como o mandamento foi rejeitado em detrimento da
tradição, o texto nos diz “Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para
guardardes a vossa própria tradição.” Perceba, é de forma sorrateira,
falaciosa e meticulosa, geralmente vem em uma roupagem piedosa, no natal por
exemplo vem sempre na expressão “celebrar a encarnação do verbo” quem se oporá?
Contudo meu caro irmão, não se deixe encantar pela linguagem doce e de aparente
piedade, a tradição não pode apagar o mandamento.
Eu sei, todo
ano é a mesma coisa e o mesmo debate acerca do natal, todavia esse ano é mais
sério assim como acontece em alguns anos específicos em que o natal cai no
Domingo, então, eu acredito que devido a isso fica mais claro que o contexto
que nos encontramos é similar ao de Jesus no texto de Marcos 7.6-9. Temos um
grupo de pessoas com uma tradição a ser observada e que durante muito tempo foi
observada, e temos no lado oposto a lei de Deus sendo rejeitada jeitosamente
por causa de tal tradição; tudo bem serei mais claro, temos hoje o natal que
tem se tornado jeitosamente mais importante que o Dia do Senhor, ao ponto que
amanhã a memória do Dia do Senhor será até mesmo apagada por causa dele. Por
causa disso mostrarei alguns pontos em que o natal tem substituído o Dia do
Senhor e depois mostrarei porque o Dia do Senhor sempre será exclusivo e
superior ao natal.
O Natal é
mais aceito e observado que o Dia do Senhor. Apesar de ser sabido que o natal
não foi instituído na Escritura e que a Igreja primitiva não o celebrava, o
fato é que o natal hoje é mais amplamente aceito que o Dia do Senhor, mesmo
esse tendo sido instituído por Deus (Gn 2.3; Ex 20.8-11; At 20.7; Ap 1.10). Em
nossas igrejas presbiterianas de tradição confessional puritana insular nem
sempre é fácil falar acerca do Dia do Senhor, mesmo ele sendo defendido em
nossos símbolos de fé [CFW 21; CM 115-121], há sempre em alguma medida
oposição, contudo, em relação ao natal só haverá oposição se alguém se
manifestar contra a celebração natalina. Caro leitor, isso é tão triste, de
pensar que em uma época não tão remota, onde o evangelho verdadeiro foi
abraçado por uma nação inteira, excelentes pastores escreveram um documento
para orientar o culto reformado e nesse documento encontramos o inverso do que
acontece hoje, havia aversão ao Natal e amor ao Dia do Senhor, leia você mesmo
caro amigo:
“Na Bíblia não há nenhum dia
que seja ordenado para ser guardado como santo sob o evangelho, senão o Dia do
Senhor, que é o Sábado Cristão. Os dias de festa, comumente chamados de dias
Santos, não tendo base na Palavra de Deus, não devem ser continuados. ”[2]
O natal se
tornou mais importante para muitos do que o Dia do Senhor. As igrejas de modo
geral se preparam para o natal, geralmente trabalham o ano inteiro para o
natal, muitas igrejas giram em torno desse dia. Todavia em relação ao Dia do
Senhor nem todos tem o mesmo ânimo e preparação, não, não há aquela mesma alegria
descrita na introdução desse texto, não há toda aquela preparação para véspera,
o que há é desleixo, falta de amor pelas coisas do Senhor. O natal é mais
importante para muitos do que o Dia do Senhor e isso é provado quando o Natal
se dá em um Domingo, você caro leitor sabe disso, os pastores não tratarão esse
Domingo como mais um Dia do Senhor com toda a honra que é merecida, antes darão
essa honra de modo ainda mais especial ao natal.
O natal se
tornou mais importante do que o Dia do Senhor por causar maior deleite do que o
Dia do Senhor. Tudo muda em torno do natal, há mais alegria, união e deleite do
que em qualquer outro dia, cada natal é vivido da forma mais profunda e
memorável possível, é sem dúvidas, um dia de grande prazer vivido na companhia
de amáveis pessoas. O problema é que o Dia do Senhor deveria ser o momento de
maior deleite na vida do povo de Deus, e isso foi requerido pelo o próprio Deus
em Isaias 58.13-14 e sobre isso veremos mais adiante.
Apesar de o
natal ter se tornado, na atualidade, mais importante que o Dia do Senhor para
muitos, o fato é que para aqueles que honram e temem a Deus verdadeiramente
nenhum dia será mais importante do que aquele que o SENHOR mesmo instituiu, com
isso não quero dizer que todos que celebram o natal não temem a Deus
verdadeiramente, antes quero dizer que esses amarão muito mais o Dia do Senhor
e que amanhã é um excelente dia para demonstrar onde está nossa lealdade, se é
ao mandamento de Deus ou à tradição dos homens? Abaixo eu apresentarei alguns motivos
que considero ser o Dia do Senhor mais importante que o Natal.
O Dia do
Senhor é o único dia instituído por Deus na sua palavra para ser observado pela
igreja, você pode considerar o natal tão importante quanto queira, todavia,
nunca terá o selo da instituição divina sobre ele, antes toda sua autoridade
será apenas individual e da igreja à parte da Palavra de Deus, e sem a
autorização da Santíssima Palavra, a Igreja não pode instituir nenhum dia
santo, pois como bem afirmou James Bannerman “as escrituras que São a Regra
para o exercício do poder da igreja, proíbem a indicação de dias santos por
parte da igreja.”[3]
O Dia do
Senhor sempre será o mais especial de todos os dias, e isso repousa na
autoridade dAquele que o santificou. O fato de Deus separar um dia entre sete
coloca todos os demais dias em pé de igualdade e esse dia santo em relevo.
Todos os demais dias são iguais, apenas o Dia do Senhor é santo e por isso
separado. Em Genêsis 2.2-3 lemos que Deus abençoou e santificou o sétimo dia,
quem abençoou e santificou o Natal? A Igreja Católica Romana? Você não vê meu caro
irmão, quão pecaminoso é dar a honra devida ao Shabat a esse dia inventado e
santificado pelos homens?
O Dia do
Senhor é superior ao natal porque foi exclusivamente separado e santificado por
Deus desde sua origem, enquanto o “natal cristão” além de não ter sido
instituído por Deus foi uma adaptação ou conversão de um dia dedicado aos
ídolos para ser dedicado ao Senhor, isso nos lembra as palavras do Senhor aos
israelitas antes de entrarem na terra prometida, foi exatamente o que Deus
ordenou que eles não fizessem, isto é, que eles não imitassem a adoração que os
pagão dedicavam aos seus ídolos, mesmo que fossem para serem dedicadas a Ele,
Deus afirmou que consideraria abominação ser adorado por meios não determinado
por Ele e, que além do mais, tivessem sido empregado aos falsos deuses. Veja
você mesmo o que Deus disse ao povo:
“[...] guarda-te, não te
enlaces com imitá-las, após terem sido destruídas diante de ti; e que não
indagues acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações aos seus
deuses, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao SENHOR, teu Deus,
porque tudo o que é abominável ao SENHOR e que ele odeia fizeram eles a seus
deuses, pois até seus filhos e suas filhas queimaram aos seus deuses.” (Dt
12:30-31 ARA)
Ora, meu caro
irmão, você não tem como fugir do fato que o Natal tem uma origem pagã e
idólatra e você ousa honrar o SENHOR oferecendo esse dia como fogo estranho a
Ele? Não é mais seguro se deleitar no dia que Ele mesmo designou para nosso
descanso e para sua adoração? Dia esse que foi separado e santificado por Ele e
que é por causa de Cristo um dia de graça? Não tenha dúvida, apenas o Domingo
poderá ser chamado Dia do SENHOR, o natal na melhor das hipóteses será um dia
controvertido sem sustentação bíblia e sem a certeza de que foi separado e
santificado pelo próprio Deus.
O Dia do
Senhor é superior ao natal por ser baseado em uma verdade, enquanto o natal
está baseado em uma mentira. Cristo realmente ressuscitou em um Domingo, a
igreja cristã realmente se reunia nesse dia (At 20.7; 1 Co 16.1; Ap 1.10),
entretanto o Natal repousa em um solo falso, primeiro em sua origem pagã, e em
segundo lugar, em sua origem cristã, Jesus não nasceu no dia 25, celebrar o
nascimento dEle nesse dia é celebrar uma mentira, mesmo que o objeto celebrado
seja verdadeiro, entrementes, manter essa data é manter uma mentira, que
inclusive todo ano precisa ser desmentida, até mesmo, pelos que celebram o
natal, pois até eles sentem a necessidade de sustentar que Jesus não nasceu em
25 de dezembro. Sim! é isso mesmo, é celebrar uma mentira, mesmo que seja para
mantê-la pela razão certa, e fazer isso é afirmar de forma enrustida que os
fins justificam os meios, é a tentativa frustrante de tentar cobrir o sol com a
peneira. O Espírito que habita em nós é o Espírito da verdade [Jo 14.16,17], a
igreja de Cristo é chamada o Baluarte da verdade [1Tm 3.15] e é nossa obrigação
falar a verdade [Ef 4.15], logo o Dia do Senhor é superior e mais compatível
com nossa realidade em Cristo por ser verdadeiramente um dia Santo e
determinado por Deus, enquanto que o natal é mais compatível com o pai da
mentira.
O Dia do
Senhor é superior ao natal porque há promessas e bênçãos de Deus relacionadas a
esse dia e não há nenhuma relacionada ao natal, na realidade é perigoso haver
algum juízo, mas como a Escritura nada diz acerca do natal é melhor silenciar
quanto a esse ponto. Entretanto acerca do Santo Dia do Senhor há lindas
promessas e uma esperança escatológica. Sim! Isso mesmo, leiamos Isaías
58.13-14 e vejamos o que Deus nos promete com relação a esse Santo Dia:
“Se
desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no
meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de
honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua
própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR. Eu
te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de
Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse. (Is 58:13-14 ARA)
Esse texto
se encontra em um contexto que trata da nova aliança, esses princípios valem
para todo o povo de Deus, Isaías já havia falado da entrada dos gentios na
aliança, por isso aqui encontramos um excelente texto para defender a guarda do
Dia do Senhor na nova dispensação do pacto, que como sabemos, é o mesmo em
ambas as dispensações. Para resumir, o que achamos aqui é uma promessa de
deleite nos benefícios do evangelho por ocasião da guarda do Dia do Senhor, Dia
esse de Graça onde os benefícios de Jesus se tornam ainda mais notórios, Deus
promete santificação e vitória sobre o pecado por esse bendito meio de graça
que é o Dia do Senhor, para termos uma melhor compreensão do que está sendo
dito aqui faço uso das palavras do pastor Joseph Pipa ao parafrasear essa
passagem, ele diz que nessa passagem é como se Deus estivesse jurando
solenemente do seguinte modo:
“Se você quer se deleitar em
mim, se você quer esse especial prazer e vitória, pare de profanar o meu dia;
antes chame-o de dia alegre. Honre-o deixando de seguir seu próprios caminhos,
de buscar seus próprios prazeres, de falar suas próprias palavras.”[4]
Você pode
dizer isso do Natal? Há algo profundo assim prometido por ocasião dessa data?
Então meu caro irmão, não se deixe enganar, o Dia do Senhor é superior a
festividade natalina, e mais, há uma esperança anexada a esse dia, o nosso
SENHOR Jesus voltará, ele que é o nosso descanso voltará para celebrarmos o
eterno dia do SENHOR, o nosso eterno descanso [Hb 4], então pare de vituperar
esse Santo Dia e dê a honra devida a ele, e não a outro dia que o SENHOR não
honrou.
Enfim, em
todos os Dias do SENHOR o próprio Cristo por meio do seu ofício profético fala
conosco por meio de sua Palavra de modo especial na pregação, em seu ofício
sacerdotal está intercedendo por nós a direita de Deus Pai que por meio de
Jesus aceita o nossa adoração, em seu Ofício Real está nos governando, nos
guiando e está presente conosco, sim o nosso Rei se faz presente e estará
espiritualmente presente em cada culto solene a cada Dia do Senhor como não
está e nem estará em nenhum outro momento antes de sua volta, afinal, não
esqueça que Ele ama mais as portas de Sião do que todas as habitações de Jacó
(Sl 87.2), por isso nenhum outro dia pode roubar a glória do Domingo.
Que esse dia
25 seja especial, não por ser natal, antes, por ser o Dia do SENHOR. Não faça a
ceia de natal a meia noite, antes faça sua janta em família como sempre fez as
20 horas em seguida pegue sua bíblia chame seus familiares e preparem seus
corações para o lindo dia de amanhã, o Dia do SENHOR.
Por: Paulo Ricardo Dias Ferreira
Por: Paulo Ricardo Dias Ferreira
Soli Deo Gloria
[1] HENDRIKSEN, William. Comentário
do Novo Testamento, Marcos. Cultura Cristã, 2003, p.354
[2] Diretório de Culto de
Westminster. Editora Os Puritanos, 2000, p.66
[3] BANNERMAN, James. A
Igreja de Cristo. Os Puritanos, p.411
[4] PIPA, Joseph. O Dia do
SENHOR. São Paulo: Os Puritanos, p.25
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